O receptor do novo gênero (de fronteira) avalia as obras da mesma maneira que estudiosos da era clássica: examinando seu valor para a contemporaneidade. Uma obra do gênero de fronteira apenas é reconhecida se bem avaliado pelo público leitor.

Uma obra de gênero de fronteira só existirá se bem avaliado pelo seu receptor. O trabalho do autor passará a depender mais da crítica do leitor do que da de estudiosos literários para ser reconhecido. Caso seu escrito receba críticas negativas, sua obra desaparecerá.

O leitor aceita com maior facilidade textos que são recusados pela crítica literária tradicional e o torna tão bem avaliado quanto uma obra canônica.

A perspectiva do leitor abrange o modo como um texto literário pode ser avaliado sem defini-lo sob a percepção erudita. A liberdade com que o leitor pode estudar uma obra faz com que os gêneros de fronteira cresçam e sejam benquistos pela nova crítica literária.

O leitor, juntamente com o grupo de estudiosos literários, fará com que uma obra seja bem interpretada. As duas partes devem trabalhar em conjunto, sem que haja mais liberdade para um lado em detrimento do outro. A avaliação dupla fará com que a crítica sobre o texto seja maior e, consequentemente, de grande importância para seu autor.