Quando administrados aos pacientes, os anestésicos inalatórios são gases ou vapores e, como exemplo dos primeiros, tem-se o óxido nitroso e o sevofluorano.

Os coeficientes de solubilidade sangue-gás fornecem os meios para previsão das velocidades de indução, recuperação e profundidade anestésicas, sendo que, quanto menor for o coeficiente, mais lentamente serão as velocidades referidas.

Alguns anestésicos inalatórios são quimicamente inertes, porém entre aqueles que são passíveis de biotransformação, principalmente hepática, tem-se o halotano, o isofluorano e o sevofluorano com 3, 2 e 10% de metabolização hepática, respectivamente.

Pressões arteriais abaixo de 50 mmHg, pressões parciais de dióxido de carbono no sangue arterial acima de 95 mmHg e hipotermia são fatores que diminuem o requerimento de anestésicos inalatórios.

Dentre os anestésicos inalatórios voláteis, o halotano é o fármaco que menos reduz o débito cardíaco, embora apresente diminuições importantes da pressão arterial.