No atendimento de um paciente de 18 anos, o diagnóstico de faringite estreptocócica foi aventado. Tratamento com Penicilina G benzatina, intramuscular, em dose única, foi proposto. O paciente recusou a prescrição alegando que não aceitava a aplicação de “injeção”. O médico enumerou as vantagens do tratamento proposto sobre os demais antibacterianos. O paciente insistiu em que fosse feita uma prescrição com medicamento por via oral. Nessa situação, a conduta indicada é:
manter a prescrição médica, valorizando o direito universal do médico em indicar a terapêutica de sua preferência;
mudar a prescrição atendendo a solicitação do paciente, indicando antimicrobiano oral apropriado ao quadro;
recomendar a procura por outro serviço de saúde, uma vez que a relação médico-paciente foi definitivamente corrompida;
recomendar a procura por um especialista em doença infecto-parasitária, para adequada seleção de outro antimicrobiano;
comunicar o fato ao Conselho Regional de Medicina, resguardando-se de ação judicial.
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