Em 7 de fevereiro de 2010, Ana, utilizando-se do emprego de  grave  ameaça,  constrange  seu  amigo  Lucas,  bem-sucedido  advogado,  a  com  ela  praticar  ato  libidinoso  diverso  da  conjunção carnal. Em 7 de agosto de 2010, Lucas comparece à  delegacia policial para noticiar o crime, tendo sido instaurado  inquérito a fim de apurar as circunstâncias do delito.   
A esse respeito, é correto afirmar que o promotor de justiça 
 
A
  deverá  oferecer  denúncia  contra  Ana  pela  prática  do crime  de  atentado  violento  ao  pudor,  haja  vista  que, por se tratar de crime hediondo, a ação penal é pública incondicionada.   
B
  nada  poderá  fazer,  haja  vista  que  os  crimes  sexuais,  que atingem bens  jurídicos personalíssimos da  vítima,  só são persequíveis mediante queixa-crime.   
C
deverá  oferecer  denúncia  contra  Ana  pela  prática  do  crime  de  estupro,  haja  vista  que,  com  a  alteração  do  Código Penal, passou-se a admitir que pessoa do sexo  masculino seja vítima de tal delito, sendo a ação penal  pública incondicionada.   
D
deverá pedir o arquivamento do inquérito por ausência  de  condição de procedibilidade para  a  instauração de  processo criminal, haja vista que a ação penal é pública  condicionada  à  representação,  não  tendo  a  vítima  se  manifestado dentro do prazo legalmente previsto para  tanto.  
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