a abelha africanizada possui um comportamento bastante distinto ao da espécie Apis mellifera scutellata, em razão da baixa adaptabilidade dessa última às condições climáticas do Brasil.

a longevidade dos adultos das três castas é diferente: a rainha pode viver até 2 anos ou mais, embora em clima tropical sua vida reprodutiva dure, em média, 1 ano; as operárias, em condições normais, vivem de 20 a 40 dias; os zangões que não acasalam podem viver até 80 dias, se houver alimento na colméia.

o período de desenvolvimento das crias é maior para a formação da rainha, dando-se em 24 dias desde o ovo. Os zangões e as operárias formam-se em 20 e 15 dias, respectivamente. Nas três castas, o período de desenvolvimento das larvas é o mais rápido, e o das pupas, o mais demorado.

a espécie africanizada do Brasil tem grande facilidade de enxamear, alta produtividade e tolerância a doenças, contudo não se adapta a climas mais frios, interrompendo seu trabalho em temperaturas baixas, enquanto as espécies européias continuam produtivas nessas épocas.

embora tolerantes, as abelhas africanizadas brasileiras podem desenvolver algumas doenças, como a varroatose, causada por um ácaro que infesta tanto crias como abelhas adultas e que pode ser encontrado em praticamente todo o País. As colônias que apresentarem infestações frequentes do ácaro devem ser tratadas com acaricida para minimizar os prejuízos à produção.