Paciente masculino, 20 anos, estudante do 2º ano do curso de economia, é levado ao pronto-socorro psiquiátrico após uma mudança de comportamento nos últimos sete dias. De acordo com os familiares, começou a ficar progressivamente mais agitado, querendo fazer várias coisas ao mesmo tempo; houve aumento na velocidade da fala, por vezes elaborando frases sem nexo; houve diminuição do sono; e estava alimentando-se muito mal e em pouca quantidade. Relatam também que, há uns quatro meses, o paciente ficou muito triste com o falecimento da avó, pois eram muito próximos. Chorou muito e, por semanas, não queria sair do quarto, tendo emagrecido 6 kg. O paciente sempre teve boa saúde e é responsável, bom aluno e sociável. Não tem história prévia de transtorno mental. Antecedentes familiares: mãe, 44 anos, teve depressão depois do nascimento do último filho – que durou mais de um ano, mas “foi passando aos poucos, sem tratamento”; tio materno bebia bastante e cometeu suicídio aos 40 anos de idade.
Qual a hipótese diagnóstica provável para o caso descrito acima?
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