No fim da década de 50, a situação era grave nos hospitais psiquiátricos: superlotação, maus-tratos, falta de alimentação, péssimas condições físicas.

Na década de 1970, ganhou força a crítica ao modelo hospitalocêntrico, com a internação, causando afastamento do convívio familiar e social, e a assistência centrada no modelo médico.

A ideologia da instituição psiquiátrica tendeu, desde o início para, a exclusão do indivíduo.

Nos anos de 1970, o Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental começou a tomar corpo: trabalhadores da área se organizaram, apontando os graves problemas do sistema de assistência psiquiátrica do país, e propondo formas de trabalho que pudessem romper com esse modelo.

Nos anos de 1960, a saúde mental passou a ser considerada como um direito universal; a assistência passou a englobar a pessoa por inteiro, considerando sua origem e seu modo de vida.