A corrente intelectual positivista dividiu a História em Pré-História e História porque apresentavam uma noção bastante ampla, inovadora e dinâmica de fonte histórica.

Os positivistas concebiam o documento histórico como fontes escritas e oficiais apenas. Por isso, consideram a invenção do sistema de escrita pelos povos sumérios um marco divisor nos estudos históricos, pois ela separava os povos desenvolvidos e civilizados de tribos selvagens e primitivas ágrafas.

A Nova Esquerda Inglesa foi a responsável pela divisão pautada na descoberta da escrita pelos egípcios, povo que desenvolveu o sofisticado sistema de hieróglifos.

A Antropologia foi responsável pela divisão da História com base na criação da escrita. Assim, reforçava uma ideia bastante defendida no século XXI, que era a valorização da escrita como elemento de destaque do desenvolvimento civilizacional dos povos.

A corrente historiográfica do orientalismo colocou a invenção da escrita como marco divisor das sociedades civilizadas ocidentais dos povos primitivos orientais, uma vez que essa invenção é exclusiva de povos da antiguidade da área do Levante.