A presença de um personagem negro nas tirinhas de Peanuts não teve resultado algum, afinal se trata apenas de uma pequena produção humorística sem qualquer relevância social.

A figura de Martin Luther King Jr. é recuperada até os dias de hoje por meio de diversas produções culturais que reiteram a ideia do líder pacifista e otimista que sonhava com uma sociedade marcada pela integração entre brancos e negros.

O fato de que uma militante negra tenha pressionado Shultz a criar o personagem negro mostra um determinado tipo de “ditadura cultural” na qual os autores são obrigados a colocarem personagens não-brancos em suas histórias apenas para agradar uma militância radical.

A menção do discurso “Eu tenho um sonho” no início da tirinha é uma ironia do personagem Franklin que mostra como a segregação racial se manteve nos EUA apesar da luta de Luther King Jr.

O ano de 1968 é especialmente delicado para a militância do movimento negro: Martin Luther King Jr. era assassinado e, ao mesmo tempo, Malcolm X abandonava a militância convertido ao islamismo fundamentalista.