Na opinião do autor citado, pode-se perceber uma crítica à visão tradicional que coloca o serviço social no âmbito de uma prática acrítica, despregada da realidade social e pouco engajada na luta da classe menos favorecida, negligenciado o aporte teórico necessário para a definição metodológica da prática.

Pode-se afirmar que o autor critica uma visão assistencialista que negligencia a prática do serviço social, relegando à uma ciência tecnológica que deve estar em consonância com as demais ciências sociais, o que faria a profissão perder seu caráter prático.

Diante da questão da crítica à visão tradicional, o que se percebe, na opinião do autor citado, é a clara adesão a uma visão assistencialista que critica a substituição do projeto ético-político da profissão por ideologias políticas vindas de disciplinas como a sociologia e a economia.

Segundo o que se pode extrair da opinião do autor, o serviço social em sua fase tradicional tinha mais ênfase na prática de atendimento das demandas dos indivíduos, sendo assim, mais devotado à causa dos menos favorecidos e menos perdido em discussões teóricas que tiram o profissional da realidade social.

Na opinião do autor, o serviço social perdeu muito após o fim da fase tradicional, principalmente, a partir da aglutinação de temáticas estranhas à própria prática do assistente social, tais como a ideologia da luta de classe, a luta pela emancipação dos indivíduos, além de temáticas político-partidárias.