Paciente de 21 anos é acompanhada no ambulatório de psiquiatria há 02 anos, porém é assistida por outros profissionais da saúde mental desde a adolescência. O médico-residente que a atendeu, em um dos retornos, fez o seguinte registro no prontuário da paciente: “paciente relata sua rotina tranquilamente. Foi notável a falta de remorso por ter matado seu gato persa com um chute em seu abdômen e, mais ainda, a insensibilidade pelo sofrimento de sua irmã devido à morte do bicho de estimação. Quando lhe foi perguntado o porquê de tal agressão, referiu que foi culpa do próprio animal, já que não obedeceu a ás inúmeras vezes que o avisou para não pular encima do sofá. E, além disso, o animal entrou em seu guarda-roupa e, por soltar muito pêlo, a maior parte de suas roupas deverão ser trocadas, pois não irá mais usá-las”. Paciente revela que os pais ficaram muito preocupados, durante suas confissões e momentos de oração, seu pensamento é invadido por outros de conteúdo obscenos. Ao sair de casa para o trabalho sempre têm dúvidas se fechou a porta, tendo que checar repetidamente. Vem se isolando socialmente, pois teme, a qualquer momento, falar algo que se arrependa. Estes sintomas podem estar relacionados com: