Sobre o higienismo e a eugenia, podemos afirmar:
Apesar da eugenia ser mencionada nas Constituições de 1934 e 1937, sua influência era bastante restrita a grupos políticos de influência alemã.
Eugenia e higienismo andavam juntos nas ações do Estado brasileiro, especialmente a partir do Governo Vargas, na década de 1930. Ambos tinham a preocupação de promover uma sociedade mais sadia, sendo que a eugenia no Brasil assumiu, normalmente, um caráter positivo, de seleção das características que deveriam ser perpetuadas na população, incentivando cuidados com a saúde e certos arranjos de casamento que resultariam em descendentes mais "desenvolvidos".
O higienismo se relacionava às políticas públicas, enquanto a eugenia era adotada em grupos particulares, em associações civis.
Higienismo e eugenia não apresentam relação entre si no Brasil, já que o primeiro desejava promover atitudes pessoais e reformas urbanas e sanitárias visando enfrentar as inúmeras doenças que afligiam a população e o segundo buscava desenvolver uma "raça" aprimorada na população brasileira.
A Reforma de Pereira Passos e a vacinação da população durante a primeira república não se relacionam ao higienismo.
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