A etiologia da doença está associada à presença de E. coli enterotoxigênica, que migra do cólon maior até o intestino delgado, alcançando o jejuno e o duodeno, onde produz endotoxinas.

Lesões macroscópicas são encontradas geralmente no íleo e no ceco que se encontram distendidos, apresentando muitas áreas hemorrágicas na serosa, enquanto a mucosa apresenta pontos de necrose e ulceração.

A duodeno-jejunite proximal está diretamente ligada aos hábitos alimentares e ocorre quando o equino ingere uma quantidade excessiva de concentrado em detrimento de volumoso, causando a compactação gástrica primária.

Os principais objetivos do tratamento da enterite proximal envolvem o alívio da distensão, a fluidoterapia, o combate à endotoxemia e a restauração da motilidade gastrointestinal.

A intervenção cirúrgica é totalmente contraindicada, mesmo quando o refluxo enterogástrico se prolonga por mais do que 7 dias, visto que a endotexemia pode causar sepse.