O ambiente e os fatores climáticos como temperatura e disponibilidade hídrica afetam diretamente o crescimento de um vegetal. A descrição do desenvolvimento da planta utilizando uma escala fenológica contém diversos benefícios, quando comparada, principalmente, a uma escala baseada puramente em dias após a emergência da cultura, por exemplo. Qual alternativa explica em detalhes os benefícios, e como o uso da fenologia pode, inclusive, evitar grandes problemas em uma lavoura e preservar a produtividade?
As duas escalas são úteis, porém a escala fenológica leva em conta o desenvolvimento em determinado ambiente. Ao se utilizar a escala fenológica, torna-se possível garantir que manejos importantes como controle de plantas daninhas e adubação sejam feitos no momento correto de desenvolvimento da lavoura. Se, por comparação, define-se os manejos baseados em escala de dias, o desenvolvimento pode ocorrer mais rápida ou lentamente, e, corre-se o risco de realizar manejos em épocas inadequadas.
A escala de dias permite absorver as influências do clima sobre o crescimento da cultura. Por exemplo, o ciclo de um cultivar de feijão de ciclo médio sempre irá durar 95 dias, independentemente de outros fatores. Assim, podemos agendar manejos para datas durante o ciclo sem riscos.
Uma escala em dias pode levar a problemas na emergência da cultura, pois, se for semeada em época incorreta, as condições climáticas serão inadequadas.
A fenologia é baseada em desenvolvimento da planta da cultura, enquanto que a contagem dos dias pode auxiliar na definição de manejos. Por exemplo, sabe-se que a matocompetição ocorre entre 20 e 25 dias, e o manejo é realizado antes disso.
Escalas fenológicas se traduzem em dias após a emergência, de forma que o ciclo todo dure sempre a mesma quantidade de dias. Na prática, vê-se que o feijão de inverno tem ciclo idêntico ao feijão de verão.
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