Considerando os textos acima apresentados é possível afirmar que o sigilo é um direito tanto do assistente social quanto do usuário, contudo estão sob risco no momento em que o superior do assistente social exige que o sigilo seja violado.

O Código de Ética protege o profissional para que este possa adotar práticas de sigilo no seu exercício profissional, repercutindo numa proteção que alcança também os usuários do Serviço Social.

O direito ao sigilo é equivalente ao direito à preservação da intimidade e, por isso, o Código de Ética visa proteger a intimidade de seus profissionais, que não precisam socializar suas escolhas teóricas e metodológicas.

O Código de Ética será um argumento plausível quando o assistente social sofrer denúncias éticas efetuadas por seus empregadores ou pelos usuários, pois cabe ao profissional atuar de maneira autônoma.

Se o profissional não tiver assegurado o direito de manter sigilo, tal como falta de estruturas físicas adequadas, está dispensado da obrigatoriedade do sigilo, pois este é condicionado à realidade material sobre a qual o assistente social atua.