Um modo de usar construtivamente o processo de avaliação é os terapeutas mudarem de postura: sair do papel no qual avaliam seus clientes ou famílias como especialistas e buscar um papel no qual as famílias elaboram sobre sua própria experiência, para construir uma avaliação colaborativa dos problemas que tenham surgido na vida dos clientes.

Toda avaliação é verdade objetivada por dados científicos e deve, dessa forma, dirigir o pensamento clínico às ações e planejamento terapêutico.

Se clientes e terapeutas avaliam os problemas conjuntamente, perdemos consideravelmente o foco da intervenção e da função terapêutica, invalidando dessa forma a ação do psicólogo no hospital.

Pela situação sociocultural da população que frequenta os hospitais públicos, temos que manter avaliações bastante focadas nas evidências de déficits, para obter uma leitura objetivada da realidade.

Na avaliação e diagnóstico, avaliamos famílias, e não problemas.