Manipular a imagem com fins jornalísticos (inclusão ou exclusão de elementos, alteração de cor, interferência na informação visual e cortes que excluem elementos fundamentais para a compreensão da informação) é um processo legítimo que não configura transgressão ética na profissão.

Consideram-se manipulação da imagem ajustes em termos técnicos que visem mais qualidade de publicação ou postagem, sem alteração ou interferência no conteúdo.

É um exemplo de tratamento de imagem no Fotojornalismo a melhoria dos níveis de preto e branco, de contraste, de brilho e de nitidez. No entanto, cortes mínimos de altura ou largura, visando à adequação espacial para a publicação ou postagem - mesmo não interferindo no teor informativo da imagem - não são permitidos.

O tratamento da imagem é perfeitamente aceitável no Fotojornalismo. Por exemplo, se a fotografia tiver grande valor informativo mas estiver relativamente escura, clareá-la o suficiente para torná-la mais visível é um recurso aceitável.

A manipulação da imagem fotográfica refere-se a um processo de interferência legítima no conteúdo da imagem, distorcendo, omitindo ou acrescentando informações visuais na fotografia a ser publicada ou postada, para torná-la mais vendável e atraente.