Conforme o prefácio, “esta HQ mostra a protagonista, Marguerite, no trabalho, em casa, com o seu namorado e depois com seus amigos aspies; ela retrata seus interesses e paixões, suas particularidades sensoriais e seus problemas sociais, suas dificuldades em se enturmar, em ser compreendida e aceita como ela é”. Considerando essa contextualização, infere‑se que a HQ apresenta, por meio das onomatopeias e das expressões faciais da protagonista presentes no texto II, as especificidades de seu espectro e as experiências e os desafios que enfrenta em seu cotidiano, incluindo a sua vivência no ambiente de trabalho.
O prefácio informa que, ao final da HQ, o leitor encontrará o anexo “O que é autismo?” com algumas informações sobre o TEA. Todavia, embora a HQ possa ter um viés informativo ao dar visibilidade para as vivências de pessoas aspies, o fragmento da história em quadrinhos apresentado no texto II não apresenta uma listagem com essas informações.
A história em quadrinhos evidencia a hipersensibilidade da personagem ao som a partir da presença de onomatopeias. A hipersensibilidade tátil não é citada.
A história em quadrinhos mostra elementos que indicam um ambiente de trabalho, como computadores, telefone, máquina de café, calculadora, relógio etc.; no entanto, em nenhum momento, a obra questiona ou menciona que há, por parte de pessoas autistas, inabilidade para o mercado de trabalho. Há apenas a apresentação dos desafios enfrentados pela personagem dentro desse contexto social.
Conforme o prefácio, “esta HQ mostra a protagonista, Marguerite, no trabalho, em casa, com o seu namorado e depois com seus amigos aspies; ela retrata seus interesses e paixões, suas particularidades sensoriais e seus problemas sociais, suas dificuldades em se enturmar, em ser compreendida e aceita como ela é”. Considerando essa contextualização, infere‑se que a HQ apresenta, por meio das onomatopeias e das expressões faciais da protagonista presentes no texto II, as especificidades de seu espectro e as experiências e os desafios que enfrenta em seu cotidiano, incluindo a sua vivência no ambiente de trabalho.
O prefácio permite inferir que a protagonista não sabia sobre o seu transtorno até determinado momento da história, e o reconhecimento posterior alivia e muda sua vida. De fato, o diagnóstico de mulheres com TEA é mais difícil de estabelecer, portanto pode ser considerado subestimado. Porém, o fragmento da HQ não tem o objetivo direto de criticar esse subdiagnóstico ou de debater sobre a invisibilidade dessas mulheres, uma vez que o foco das cenas é apresentar as experiências individuais e cotidianas da personagem.
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