A Questão Social foi agravada durante a década de 1930, pois os grandes proprietários industriais tinham dificuldade em abrir novos postos de trabalho, uma vez que as políticas trabalhistas haviam aumentado o custo da mão de obra. Este efeito contrário ao esperado pelo governo gerou a chamada cidadania regulada, deixando limitados os direitos sociais dos trabalhadores.

A cidadania regulada foi um reflexo do afrouxamento legal introduzido pelas políticas trabalhistas da Era Vargas, que aumentou o custo da mão de obra e dificultou a contratação de novos empregados por parte das industriais. Este quadro fez aumentar a dependência dos indivíduos em situação de risco social em relação à ajuda do governo.

A Chamada cidadania regulada não foi eficaz no combate à questão social, pois, atendia os interesses dos grandes latifundiários em detrimento à necessidade de mão de obra dos grandes industriais, assim, os indivíduos das cidades tinham seus direitos reduzidos e não podiam se tornar ativos e serem inseridos no mercado de trabalho.

A Questão Social não foi resolvida através da chamada cidadania regulada, pois os privilégios da elite proprietária continuavam a existir, enquanto os direitos dos trabalhadores continuavam precários e restritos ao indivíduos ativos, deixando desatendidos os indivíduos em situação de risco social e desempregados.

A desigualdade social existente no país após a década de 1930 persiste, pois a política de cidadania regulada foi mal implementada, deixando segurados pelo Estado apenas os indivíduos desempregados, enquanto os indivíduos ativos no mercado de trabalho sofriam com os baixos salários e as regras produtivas impostas pelos grandes proprietários industriais.