Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes são considerados, em geral, extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir vários patógenos, sendo os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.

Redução de pessoal (onde os profissionais assumem funções adicionais), iluminação do local de trabalho reduzida e reencapar agulhas são algumas condições de trabalho que podem contribuir para um aumento no número de acidentes.

O grau de risco de contaminação com diferentes agentes infecciosos é igual, e os materiais perfurocortantes no ambiente laboratorial, frequentemente, veiculam sangue ou secreções, elevando os riscos ao profissional de saúde, de adquirir uma doença infecciosa.

Condutas foram desenvolvidas para reduzir o risco de profissionais de saúde sofrerem acidentes com materiais perfurocortantes, como o cumprimento das normas estabelecidas pelos órgãos competentes, incluindo a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), medidas de manuseio e descarte apropriado dos materiais, assim como, prover os profissionais de conhecimento e materiais que ofereçam maior segurança durante seu manuseio e descarte.

O Laboratório deve ter um programa para reportar incidentes, isto é, injúrias, acidentes e doenças ocupacionais, assim como perigos potenciais. A documentação do incidente deverá ser feita detalhadamente, com descrição do mesmo, a causa provável, recomendações para prevenir incidentes similares, e ações para que haja adesão às normas estabelecidas pelos profissionais.