A Política Nacional de Educação Especial se concentra na promoção de acessibilidade arquitetônica e física nas escolas, mas não aborda a importância da participação da família e da comunidade ou a necessidade de formação de professores para garantir a inclusão efetiva de alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.

A Política Nacional de Educação Especial prioriza a inclusão escolar de alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento apenas no Ensino Fundamental, excluindo a Educação Infantil, o Ensino Médio e a Educação Superior, e limita a formação de professores apenas àqueles que atuarão diretamente com essas deficiências. Além disso, enfatiza a formação contínua de professores e profissionais da educação, a participação da família e da comunidade, a acessibilidade em diversos aspectos e a articulação intersetorial para a efetiva implementação das políticas públicas.

A principal diretriz da Política Nacional de Educação Especial é a implementação de estratégias de Atendimento Educacional Especializado apenas para alunos com altas habilidades/superdotação, sem incluir a formação de professores e a acessibilidade como requisitos essenciais para a inclusão escolar. Ela busca garantir acesso ao ensino regular com participação ativa, aprendizagem e continuidade educacional, desde a Educação Infantil até a Educação Superior, incluindo a oferta de atendimento educacional especializado.

A Política Nacional de Educação Especial visa a assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo a transversalidade da educação especial em todos os níveis de ensino.