A relação entre a economia de base agrícola e a necessidade de organizar o trabalho coletivo para a construção de grandes obras agrícolas, no Egito, contribuiu para:
A formação de um Estado teocrático, marcado internamente pelo aumento de status e autoridade dos sacerdotes régios e dos militares, o que dificultava a organização e distribuição da produção econômica.
a divisão do território em duas regiões distintas: a região vermelha, mais cultivável e habitável, e a região negra, deserta e menos favorável à habitação. Em função de sua maior fertilidade, a região vermelha tornou-se área de maior concentração de mão de obra.
O desenvolvimento de um modelo político no qual o Estado teocrático agia como importante organizador da mão de obra, otimizando a utilização dos recursos naturais e promovendo o desenvolvimento de uma economia de base agrícola.
Desenvolvimento de uma noção cíclica do tempo, que refletia o ritmo das cheias e vazantes do rio Nilo e o envolvimento dos egípcios na elaboração de meios técnicos que previram e monitoraram as inundações e o posterior aproveitamento das terras fertilizadas.
O surgimento de uma organização da economia dependente dos ritmos sazonais do rio Nilo, não modificada pela combinação entre divisão social do trabalho e melhoria do nível técnico de produção.
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