O texto aborda o machismo ainda presente na sociedade, relacionando-o à propaganda e ao marketing, e complementa sua argumentação ao mencionar que, se o homem não dispõe de artifícios naturais para conquistar uma mulher, ou seja, beleza, ele pode utilizar-se da “abastança financeira” para conseguir um favorecimento, confirmando uma ideia machista.

O feminismo – que corresponde a um movimento social e político que, em caráter geral, busca o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres – existe desde o século XIX, mas somente nos dias atuais vem sendo mais debatido e agregando mais seguidores, entretanto, o texto em análise não expressa foco sobre o feminismo, em uma via inversa, apresenta que o machismo ainda está bastante presente na sociedade.

O fato de a sociedade ainda aceitar as estratégias e ações de marketing que utilizam a imagem feminina para a comercialização de produtos, “coisificando” a mulher nos discursos persuasivos, corresponde ao fato de esta mesma sociedade não ter superado o machismo, que é resquício de uma construção histórica que parte de um período arcaico, paternalista e conservador.

O foco do texto não está sobre a crítica ao produto que as propagandas de marketing vendem, mas sim na estratégia que utilizam para comercializar seus produtos, qual seja, a utilização da imagem feminina.

O narcisismo é um termo que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo, portanto, não se pode afirmar que, no texto, o narcisismo esteja relacionado a questões de gênero.