O aumento da demanda e a escassez de verbas levam os profissionais a desempenhar a tarefa de selecionar aqueles que terão acesso ao serviço, através do levantamento de informações sobre a vida do usuário. Assim, coloca-se uma contradição, ainda que os profissionais procurem socializar as informações na perspectiva da universalidade dos serviços sociais, na hora de repassar o recurso material, sua ação se pauta num processo de seletividade dos serviços. Isso mostra que o direcionamento do discurso profissional não é suficiente para romper a lógica fragmentária dos serviços assistenciais. A perspectiva do direito social, ainda que seja enfatizada no discurso do profissional que repassa o recurso, é atropelada pela seletividade imposta pela instituição. É no cotidiano da prática do assistente social que as dimensões da profissão se confrontam, se entrecruzam e se complementam. Com base nas reflexões apresentadas, as duas dimensões evidenciadas são:
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