Durkheim apresenta a divisão social do trabalho como um mecanismo de integração social, ao passo que, e, Marx, ela é causa de alienação na sociedade capitalista moderna.

Para ambos, a especialização de funções e o desenvolvimento das atividades econômicas levaram a uma acentuação da consciência individual.

Para Marx, nas sociedades complexas, como a capitalista, a acelerada divisão social do trabalho torna os indivíduos interdependentes, gerando solidariedade orgânica.

Para Marx, a sociedade modela o comportamento do homem no processo de evolução social, enquanto para Durkheim é o modo de produção da vida material que condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual.

Para Durkheim, a acentuada divisão do trabalho gera um estado de anomia moral, pelo qual os indivíduos se distanciam de si mesmos e perdem sua identidade como seres humanos.