Os artistas desse período não se interessavam em fazer sua arte chegar ao maior número de pessoas possíveis. Se alguns deles aceitaram trabalhar para a imprensa, divulgando seus trabalhos nos jornais, foi apenas por uma necessidade financeira causada pela forte crise econômica pela qual passava a Europa nessa época.

A imprensa alterou não apenas a distribuição e o acesso à arte, mas também o próprio modo de pensar a arte. Foi nesse período que surgiu aquilo que chamaríamos mais tarde de “charges”. As “charges” são uma espécie de caricatura social, geralmente com teor crítico e voltadas para as questões e problemas atuais.

A literatura não teve nenhuma relação com a imprensa nesse período, apesar de partilharem a mesma linguagem criativa: a escrita. Isso se deu pois o formato dos romances em livros era muito grande para o formato mais usado pela imprensa, que era o jornal.

A única diferença introduzida na arte pela imprensa foi que as pinturas que já eram feitas até então passaram a ser reproduzidas nos jornais.

Os artistas começaram a criar desenhos e pinturas com um estilo mais caricato que eram publicados nos jornais da época. O estilo que surgiu tinha como única preocupação a criação de um desenho final mais rápido para atender à demanda da imprensa que tinha que funcionar diariamente.