Uma mulher de 40 anos, com histórico recente de viagem ao interior da Amazônia, procura atendimento por febre persistente há duas semanas, associada a dor intensa no hipocôndrio direito, mal-estar e sudorese noturna. Ao exame físico, apresenta hepatomegalia dolorosa e sinais de resposta inflamatória sistêmica. Não há relato de diarreia recente. A ultrassonografia revela uma lesão hepática única, hipoecoica, de aproximadamente 6 cm. Qual é a conduta mais adequada?
Indicar drenagem percutânea do abscesso hepático e iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro para infecção bacteriana piogênica.
Prescrever metronidazol por via oral para tratamento de abscesso hepático amebiano, seguido de um amebicida luminal para erradicação da infecção intestinal.
Solicitar sorologia para Entamoeba histolytica e, se positiva, realizar laparotomia exploratória para ressecção da lesão hepática.
Considerar o diagnóstico de hepatocarcinoma e encaminhar o paciente para biópsia hepática com estudo histopatológico da lesão.
Aguardar a evolução do quadro clínico, pois abscessos hepáticos amebianos costumam se resolver espontaneamente sem necessidade de tratamento específico.
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