No entendimento de Giddens (2012) há dois tipos de pobreza: absoluta e relativa. Pobreza absoluta se baseia na ideia de subsistência (recursos para que o indivíduo possa ter uma existência física saudável). Assim, pessoas que não possuem acesso à alimentação, a roupas e à uma moradia vivem em situação de pobreza absoluta.
Para Giddens, pobreza relativa deve ser entendida como sinônimo de pobreza absoluta, sendo assim, a pobreza é a mesma em qualquer tipo de sociedade, e está diretamente ligado ao acesso a determinadas coisas.
Giddens diz que é possível definir pobreza relativa de maneira universal, pois as necessidades humanas são iguais em toda parte, e não diferem dentro e também entre as sociedades.
Pobreza relativa, na visão do autor, é definida culturalmente e não pode ser estabelecida a partir de um padrão pensado universalmente para a questão da privação.
O autor ressalta que pobreza relativa está relacionado, em qualquer sociedade, à possibilidade de ter ou não algumas coisas, como carro e casa própria.
Giddens demonstra que a pobreza relativa é aquela abaixo da linha da pobreza, que se baseia no preço de mercado.
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