Tendo em vista que o adoecer é pautado em experiências singulares e subjetivas que devem ser levadas em conta ao abordar a pessoa doente, sobretudo quando da hospitalização, o psicólogo deve ouvir com interesse e atenção os pedidos de mãe e filha e prometer que falará com o médico sobre uma possível alta.

Tendo em vista que a doença é uma construção e o adoecer é uma experiência de vida, o psicólogo deve promover uma escuta qualificada de ambas para compreender suas demandas e fazer a solicitação de alta médica, caso entenda ser a melhor conduta.

Tendo em vista os princípios da universalidade, integralidade e da equidade, o psicólogo deve fazer uma escuta qualificada, tanto da mãe quanto da filha, e pactuar o atendimento psicológico a uma delas, conforme avaliação de sintomas pregressos e atuais.

Tendo em vista os princípios éticos-profissionais, o psicólogo deverá conversar com a equipe visando entender o processo de adoecimento para ofertar um cuidado que atenda às necessidades de ambas.

Tendo em vista que o adoecimento é compreendido como um momento de crise, dada às possíveis rupturas significativas, mobilizações do ponto de vista emocional, o psicólogo coloca-se à disposição numa atitude de interesse naquele momento de fragilidade da paciente e de sua família.