Como apresentado por Coutinho (2013), o papel do crítico enquanto avaliador da obra literária é um tanto complexo; entretanto, Machado de Assis, em seu famoso ensaio O ideal do crítico, defende a ciência e a consciência como condições principais para a crítica literária. Ao se considerar o papel do crítico conforme defendido por Machado de Assis, tem-se que:
As circunstâncias externas deverão ser o fator determinante para que a crítica a respeito de uma obra seja positiva ou negativa.
O papel do crítico deve ser o de julgar uma obra literária de acordo com as tendências do mercado literário de seu tempo, servindo de propulsor para as obras que mais lhe interessam.
As relações pessoais do crítico com os autores devem ser o fator determinante de quais obras serão bem avaliadas ou não.
O crítico deve portar-se como juiz, dizendo tão somente a verdade, sem se permitir levar pela vaidade ou por interesses de ódio ou adulação.
O crítico deve estabelecer o valor da obra como literária ou não de acordo com suas percepções individuais, sem se atentar às concepções da teoria literária.
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