Em relação a comparação entre os modelos contributivo e não contributivo de Previdência Social, assinale a alternativa que descreve uma consequência económica e social da predominância de um sistema não contributivo em países de baixa renda.
A predominância de um sistema não contributivo em países de baixa renda pode levar a uma sobrecarga fiscal significativa para o Estado, exigindo um aumento constante de impostos para financiar os benefícios, o que pode reduzir os incentivos para o crescimento económico.
O modelo não contributivo, ao não exigir contribuições dos beneficiários, tende a garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo do sistema previdenciário, pois o Estado pode ajustar os benefícios conforme a disponibilidade de recursos orçamentários.
Nos países de baixa renda, um sistema não contributivo pode criar desigualdades, pois beneficia apenas aqueles que já estão em condições de contribuir, deixando de fora os mais vulneráveis que não têm condições financeiras para participar do sistema.
A prevalência do modelo não contributivo reduz a dependência dos cidadãos em relação ao Estado, pois incentiva a poupança individual e a busca por alternativas privadas de previdência, garantindo um nível adequado de proteção social.
O sistema não contributivo é mais eficaz em promover a inclusão social e o crescimento económico em países de baixa renda, pois aumenta a participação dos trabalhadores informais no sistema previdenciário, reduzindo a desigualdade de renda.
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