No Brasil, apesar do rápido crescimento dessas doenças, ainda há preocupação com os índices de doenças infecciosas, má-nutrição e complicações do parto, o que causa uma dupla carga de doenças e comprime os já escassos recursos ao limite.

As opiniões sobre o que acontecerá com a população idosa, em decorrência dessa transição, diferem quanto ao comportamento que será observado nas curvas de mortalidade, de morbidade e de incapacidade.

A prevenção primária, ou seja, a melhoria da alimentação e redução do consumo de fumo e álcool, poderia influenciar nas taxas de mortalidade, morbidade e incapacidade, retardando o aparecimento de doenças crônicas progressivas e aumentando a sobrevivência e a proporção de pessoas sem essas doenças.

A Organização Mundial da Saúde, frente a esse cenário, criou o termo 'envelhecimento ativo', que significa simplesmente a capacidade de estar fisicamente ativo ou fazer parte da força de trabalho, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.