Sobre a administração de morfina à paciente, é correto afirmar:
A possibilidade de dependência de opioide deve ser colocada como hipótese inicial, já que a paciente está recebendo doses altas de morfina e tem feito uso abusivo fora dos intervalos estabelecidos.
A dose de morfina deve ser escalonada com cuidado, tolerando alguma dor residual, no intuito de diminuir o risco de intoxicação e dependência.
Por conta da dose alta de morfina em uso, deve-se propor a associação de um segundo opioide, de menor potência, como a codeína, nos intervalos da morfina, para melhor controle da dor, diminuindo o risco de efeitos colaterais.
Deve-se considerar o aumento da dose diária total de morfina, baseada no número de doses de resgate que a paciente necessitou em 24 horas, buscando atingir o controle total da dor.
Nas doses prescritas para analgesia oncológica, os efeitos colaterais como obstipação, boca seca ou dependência são infrequentes, não sendo limitantes para o tratamento da maioria dos pacientes.
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