Com sua teoria estética, Aristóteles retirou a beleza do plano ideal e a colocou no plano concreto, ou seja, a beleza é uma propriedade do objeto. Outro ponto importante da estética aristotélica diz respeito ao conceito de objetividade (também partilhado por Platão): para Aristóteles na vida real os fenômenos se manifestam de forma concreta e o mundo ideal não dá conta de seus efeitos. Nada mais pragmático e atual. Entretanto a ênfase aristotélica tende a conviver com aspectos da estética platônica: quando nos concursos de design ou de arquitetura estabelece-se um padrão ideal usado para julgar as propostas dos concorrentes, temos a existência de uma ideia primeira (ou um tipo) daquilo que um objeto deve ser e o esforço de fazer casar realidade com idealidade.
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