É o campo vivencial das normas e dos princípios morais, campo no qual podem ocorrer tanto o cinismo quanto o moralismo ético, pontos extremos da vida moral. Entendemos, portanto, que nenhum deles seja adequado, por se constituírem em posturas extremas, de cunho fundamentalista e determinista (radicalismos e reducionismos), caracterizando-se por não possibilitar a ação dialogal e dialética sobre as ações humanas à luz de reflexões eticamente situadas.

É algo que permite a cada sujeito adquirir maior capacidade de discernimento, ou seja, aumenta a percepção crítica dos sujeitos sobre o mundo, de tal modo que não se deixem massificar, escravizar, anular e subjugar por seus semelhantes, vistos como seus dominantes.

É a percepção extraordinária do indivíduo contemporâneo perante as crises dramáticas da civilização e a ruptura de seus horizontes pela própria capacidade humana de prover criações e artefatos sociais e industriais destrutivos. Isso o faz relacionar-se com uma nova dimensão: a da liberdade-necessidade-responsabilidade participativa.

Designa os costumes, o comportamento ou as regras que os regem e apresenta um sentido bastante vasto na medida em que diz respeito ao agir humano, aos comportamentos cotidianos e às possíveis escolhas existenciais das pessoas, dos grupos sociais e/ou sociedade e culturas.

Conjunto de relações efetivas ou atos concretos que adquirem um significado moral, com respeito à moral vigente naquela sociedade e/ou naquele respectivo grupo social.