O fato de haver transferência do paciente para o médico, não impede o desenvolvimento da transferência para o psicanalista, desde que o paciente tenha demanda para análise.

Só é possível falar em demanda para análise se o paciente, por sua própria iniciativa, manifesta o desejo de fazer análise e solicita o acompanhamento de um psicanalista.

Apesar do tempo limitado de que se dispõe durante uma internacao hospitalar, a análise iniciada pode ter efeito analítico, promovendo uma modificação da relação do sujeito com suas queixas.

A análise com pacientes terminais ajuda-os a encontrar significantes para a angústia de morte e, dessa forma, a apaziguar essa angústia.

As demandas formuladas pelo médico devem ser consideradas, mas nem sempre devem ser atendidas já que os objetivos perseguidos pelo médico e pelo psicanalista não são necessariamente os mesmos.