A terra, para os povos indígenas, não era vista como um meio de produção na perspectiva mercantil, ao contrário, deveria ser um espaço da liberdade e de possibilidade de viver sem serem constrangidos pelo branco colonizador;

Os lusos-brasileiros justificavam o uso das terras pelas necessidades coletivas sem preocupação com o lucro, referenciando os pedidos de sesmarias na ancestralidade de presença territorial;

Para os povos indígenas, o que assegurava a posse da terra era ela estar devoluta e torná-la produtiva para a possibilitar lucros à Fazenda Real, na perspectiva mercantil;

Os conquistadores, tanto colonos como missionários, procuravam pelos mais diversos meios se aliar aos povos indígenas, para tanto se submetiam aos modos de vida dos nativos;

Para os povos indígenas, a terra era fundamentalmente um meio de produzir mercadorias; enquanto que, para os europeus, o território era fator de indispensável à sua integridade física e sociocultural;