O tempo necessário para inativar 99,99% dos vírus nos aerossóis varia de horas a meses, sendo que a velocidade dessa inativação difere entre os vírus e depende de vários fatores, incluindo a temperatura, a umidade, a radiação UV e a composição química do fluido de que o aerossol se originou.

A temperatura é crítica para a sobrevivência e a transmissão dos vírus nos aerossóis. Evidências epidemiológicas e de estudos com animais sugerem que a transmissão dos vírus respiratórios que infectam as vias aéreas superiores é favorecida por temperaturas mais baixas.

A sazonalidade de casos de gripe, resfriados por coronavírus, infecções respiratórias por VSR e outras infecções tem sido atribuída à umidade relativa, sendo que a evidência mostra que a baixa umidade do ar favorece a transmissão dos vírus respiratórios.

Há muito tempo que a irradiação com luz UV foi estabelecida como uma medida efetiva para inativar vírus aéreos, incluindo os vírus influenza, SARS-CoV e outros coronavírus humanos. Além disso, é seguro o contato direto de olhos e pele com a radiação produzida pelas lâmpadas UV.

Em contraste com as gotículas, que caem rapidamente ao chão pela ação gravitacional, os fluxos e as correntes de ar influenciam significativamente o transporte de aerossóis contaminados. Esses fluxos em ambientes internos são mediados pelo projeto e pelas condições operacionais de sistemas de ventilação, incluindo o tipo (se natural, com portas e janelas; mecânico, com ventiladores e exaustores; ou um híbrido dos dois), padrões de fluxo, taxa de trocas de ar e sistemas suplementares, incluindo filtração do ar.