A cana-de-açúcar, embora tenha sido o principal produto em Alagoas durante o período colonial, durante o Império concorreu com o café que se instalava nos vales de Atalaia, e entrando definitivamente em crise com o crescimento da produção algodoeira já existente em Viçosa.

A representativa produção da indústria têxtil associada à produção algodoeira na segunda metade do século XIX e início do século XX concorreu significamente com a produção açucareira no momento da transição do engenho bangüê para as usinas, tendo o açúcar uma momentânea queda na produção, lucros e exportação.

Compreende-se historicamente como região açucareira somente a faixa litorânea, em especial as áreas influenciadas por Porto Calvo e Porto de Pedras, Marechal Deodoro e Santa Luzia do Norte, respectivamente litoral norte, região central e sul do litoral alagoano.

A diversificação da produção agrária em Alagoas durante o período colonial é uma herança histórica ainda presente por meio do sistema de plantation.

A transferência da sede de governo provincial de Marechal Deodoro para Maceió em 1939 é explicada somente pela condição geográfica que favorecia Maceió pela presença do Porto de Jaraguá. O comércio não foi fator relevante uma vez que já existia em outras regiões portuárias como Recife, Porto Calvo e Porto de Pedras.