É correto afirmar que em casos de violência sexual, o militar que atender a ocorrência e for realizar a escuta da vítima, não deverá produzir perguntas impertinentes ou vexatórias ou, ainda, que indiquem julgamento antecipado, sugerindo que a vítima teve culpa ou deu causa à violência sofrida.

O policial não deverá apontar quaisquer observações que insinuem que a vítima instigou ou seduziu o agressor, ou que tenha tido algum prazer ou satisfação decorrente do ato sexual.

A profissão (qualquer que seja), roupas que usava, local e horário da violência sofrida não devem sofrer valoração moral dos agentes do Estado durante o atendimento prestado, lembrando sempre tratar-se de uma mulher (gênero), adolescente ou criança que teve seu corpo violado por meio de algum tipo de violência.

O policial não deverá questionar o histórico de vida da vítima e seus relacionamentos anteriores.