A presença ou a ausência de entidades biológicas, nos mais variados ecossistemas, são consequências da atuação pretérita de fatores do meio físico, associadas às respostas dadas às mudanças ecológicas por aquelas espécies. Todavia, a partir do aparecimento do homem, este passou a desempenhar um importante papel, principalmente na atualidade. A biodiversidade foi aumentada pela ação humana.

O meio físico é bastante dinâmico. Durante toda a história da terra, a superfície do planeta sofreu importantes mudanças climáticas e geomorfológicas que resultaram no surgimento de ambientes com características bem variadas. No entanto os movimentos dos continentes (deriva continental), os períodos glaciais, o aparecimento de complexos montanhosos (como os Andes), a formação de mares, lagos e ilhas, não influenciaram diretamente na distribuição das espécies atuais.

O ser humano é encontrado praticamente em toda a biosfera e há centenas de anos vem amplificando o número de espécies, devido a introdução de várias delas em várias partes do mundo. Assim, a espécie humana com seus cultivos, criações e extermínios tem aumentado significativamente o número espécies. De forma que a biodiversidade é resultado das alterações produzidas pelo ser humano.

De todas as variáveis que influenciam na distribuição e na sobrevivência dos seres vivos, certamente a variável climática não é uma das mais importantes, principalmente no que diz respeito à vegetação. Os limites superior e inferior de tolerância das plantas com relação à temperatura, luz, vento, umidade e pluviosidade, não são bem definidos para cada espécie. Excesso ou ausência de qualquer um desses fatores não resulta na incapacitação para o desenvolvimento do ciclo vital.

Os fatores geográficos desempenham importante papel na sobrevivência dos organismos biológicos por toda biosfera. Um acidente geográfico pode funcionar como veículo de dispersão para determinadas espécies e como barreira intransponível para outras.