O Ego desliga-se da realidade, ficando prisioneiro do Id, em benefício do qual tenta reconstruir uma nova realidade, por intermédio do delírio e das alucinações.

Clinicamente, as psicoses, manifestam-se por distúrbios importantes do contato com a realidade externa, distúrbio este desconhecido e percebido como vindo de fora, e não do próprio indivíduo, não havendo pedido de auxílio.

Individualiza-se por um tipo de relação objetal onde domina o controle do objeto, com ambivalência dos sentimentos e investimento mágico do pensamento; nas defesas destacam-se o deslocamento dos afetos de uma representação a outra.

A natureza da angústia é de fragmentação.

Ao vivenciar que seus pensamentos mais íntimos são imediatamente percebidos pelas pessoas, verifica-se uma fusão com o mundo, um avançar terrível do mundo público sobre o privado, um extravasamento involuntário da experiência pessoal e interior sobre o mundo circundante.