A condução constitui o principal meio de perda de calor em cães submetidos à anestesia geral inalatória, especialmente nos procedimentos mais longos.

A hipotermia reduz a concentração alveolar mínima dos anestésicos gerais, podendo diminuir 5% para cada 1°C de redução na temperatura corporal.

A hipotermia afeta a coagulação devido ao aumento da fibrinólise, porém sem efeitos diretos na cicatrização das feridas cirúrgicas.

A hipotermia moderada, de 32°C a 35ºC, está associada à elevação dos riscos de fibrilação atrial e ventricular durante a cirurgia.

Nos cães, em resposta ao frio e na tentativa de reduzir a perda de calor, ocorre a regulação física (calafrio e aumento do tônus muscular).