O mercado agropecuário e alimentar liberalizado tornou-se uma arena, na qual diferentes grupos do agronegócio passaram a disputar posição hegemônica. Por meio de uma série acelerada de apropriações, que foram facilitadas pela oferta praticamente ilimitada de crédito do mercado de capitais, os novos impérios foram construídos de forma a controlar crescentemente amplos segmentos da produção, processamento, distribuição e consumo de alimentos. Este fato provocou uma crise agrária global e persistente, devido à emergência dos impérios alimentares, provocando uma pressão sem precedente sobre a agricultura que se traduz cada vez mais em dificuldades para os agricultores continuarem a produzir, pois os preços ficaram muito baixos. Para se opor a estes impérios, várias formas de resistências foram criadas a partir dos anos 1960. As mais recentes formas de resistência apresentam importantes soluções para contrapor esses impérios alimentares. Dentre essas, estão:
A substituição total de insumos químicos por insumos orgânicos.
A busca e a construção de soluções locais para problemas globais.
A busca e a construção de soluções locais para problemas globais e a construção de soluções unilaterais para problemas globais.
A substituição total de insumos químicos por insumos orgânicos e a produção em escala comercial para exportação.
A substituição total de insumos químicos por insumos orgânicos e a equivalência de preço no mercado internacional.
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