Marilda Iamamoto (2007) afirma que, em tempos de capital e fetiche, existem tensas relações entre o projeto ético-político profissional e o estatuto assalariado do Assistente Social; ou seja, existe uma relativa autonomia na condução de suas ações profissionais. Tendo como parâmetro esta assertiva, considera-se como desafio posto aos assistentes sociais na contemporaneidade:
Desprezo pela análise histórica da sociedade, passando a ter uma visão mais pragmática e objetiva, possibilitando um avanço nas técnicas de intervenção presentes na contemporaneidade.
Necessidade de rompimento das unilateralidades presentes nas leituras do trabalho do Assistente Social com vieses ora fatalistas, ora messiânicos.
Retomada do papel de militante político do Assistente Social, possibilitando a sua condição de protagonista na luta pela construção de uma nova ordem societária.
Necessidade, no seio da categoria, de construção de estudos e pesquisas sobre a pobreza, deixando para um segundo momento às questões ligadas ao trabalho do Assistente Social.
Realização da mediação entre capital e trabalho como único profissional que, através da sua formação generalista, possui competências e habilidades para atuar nesse binômio.
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