Segundo Gabriel Chalita (2005), o Silogismo é para Aristóteles a forma mais adequada de estrutura lógica de pensamento. Esse conceito tem um significado bastante específico na doutrina aristotélica: é o encadeamento de duas premissas (uma geral e outra particular) que levam a uma conclusão particular. No Silogismo tem de haver um relacionamento específico entre as premissas; o que, de forma abstrata, pode ser descrito da seguinte forma: Premissa 1: Todo A é B. Premissa 2: C é um exemplar de A. Conclusão: C é B. Ou então, de maneira concreta, exceto na conclusão da alternativa:
A) Os mamíferos (A) respiram (B). O elefante (C) é um mamífero (A). Logo, o elefante (C) respira (B). Esse é um exemplo de silogismo válido, pois quando ambas as premissas são verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira.
B) Todo animal é perigoso. O gato é um animal. Logo, o gato é perigoso. Embora esse silogismo esteja corretamente estruturado, sua primeira premissa é falsa, o que faz com que a conclusão seja inconsistente.
C) O cobre é condutor de eletricidade, e a prata, e o ouro, e o ferro, e o zinco... Logo, todo metal é condutor de eletricidade. Nesse silogismo encontra-se uma proposta analógica, onde sempre é possível oferecer conclusões verdadeiras a partir da semelhança entre casos particulares.
D) Todos os mamíferos (A) têm sangue quente (B). O corvo (C) é uma ave (D). Logo, o corvo (C) tem sangue quente (B). Nesse caso, não há nenhuma ligação entre as premissas. Embora a conclusão seja verdadeira, o silogismo é inválido.
E) Os livros (A) são feitos de papel (B). O boletim escolar (C) é feito de papel (B). Logo, o boletim escolar (C) é um livro (A). Aqui se obtém uma conclusão falsa a partir de duas premissas verdadeiras. A ligação correta entre as premissas se dá quando a premissa particular apresenta um caso específico do conjunto descrito na premissa geral.
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