A expressão “câncro esporotricótico” é comumente utilizada para definir as lesões apresentadas por humanos com esporotricose, onde ocorre a difusão do fungo pelos vasos linfáticos.

Atualmente, os gatos são considerados reservatórios do Sporothrix spp. Entretanto, a transmissão para os seres humanos só ocorre a partir daqueles felinos que apresentam sinais clínicos da esporotricose.

O diagnóstico padrão ouro da esporotricose é o exame citológico, no qual é possível observar estruturas leveduriformes, a partir de colorações como Giemsa, Gram, Panótico ou Novo Azul de Metileno.

A esporotricose felina já foi relatada em vários países, mas no Brasil é considerada endêmica em alguns estados. Sendo que o Rio de Janeiro foi o primeiro estado onde a doença foi considerada uma enfermidade de notificação obrigatória, porque a região apresenta a enfermidade desde a década de 1990.

O exame citológico sugestivo de Sporothrix spp., revela microrganismos leveduriformes em formato de charuto a ovais ou redondos. Entretanto, algumas vezes estes microrganismos devem ser diferenciados de Histoplasma spp.