Dengue, chikungunya e zika são arboviroses consideradas de grande relevância epidemiológica e demandam ações intersetoriais/interinstitucionais. Com o objetivo de reduzir a transmissão e a incidência dessas arboviroses e seu impacto na saúde, ações de vigilância em saúde necessitam ser instituídas, em especial em áreas mais afetadas. Tendo em vista o cenário não satisfatório das arboviroses mais prevalentes na atualidade, consideram-se ações de vigilância em saúde:
Assessorar na investigação e encerramento dos casos graves, com manifestações neurológicas e notas informativas ou de alerta para as unidades de saúde de ocorrência dos óbitos, são consideradas atividades da esfera estadual no enfrentamento de epidemias de arboviroses.
Todos os casos de dengue, chikungunya e zika devem ser obrigatoriamente notificados às vigilâncias epidemiológicas municipais em até 15 dias a partir do conhecimento de sua ocorrência, por meio de ficha de investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Manter portas e janelas abertas, para manter a circulação e renovação do ar dentro dos ambientes são medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil para que os indivíduos se protejam da dengue, assim como as outras doenças de transmissão vetorial.
Em casos suspeitos de arboviroses, em atendimento na atenção primária deve ser avaliada a presença de algum fenômeno hemorrágico, hipotensão, dor abdominal ou vômitos a fim de identificar a forma grave dessas doenças. Mas não havendo sinais de gravidade, pode liberar o paciente.
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