A premissa a ser utilizada para a definição da unidade de contabilização é a de observar o mercado principal e, no caso de sua ausência, o mercado mais vantajoso.

É necessária uma avaliação detalhada sob as óticas do uso físico, uso legal permitido e uso financeiro viável dos ativos e/ou passivos para que haja a definição da unidade de contabilização a ser considerada.

Os ativos e/ou passivos da empresa podem compor uma unidade de contabilização de maneira agregada ou individual. Caberá ao profissional contábil analisar caso a caso as características dos ativos e/ou passivos e atender às determinações de outros pronunciamentos, além do CPC 46.

A unidade de contabilização deve ser definida pelo profissional contábil, considerando o nível de hierarquia do valor justo, podendo ser classificado como nível 1, nível 2 ou nível 3.

O profissional contábil deve determinar a unidade de contabilização, observando as características dos ativos e/ou passivos e a melhor técnica aplicada na mensuração do valor justo em análise, podendo ser: abordagem de mercado, abordagem de receita ou abordagem de custo.