Assinale a alternativa que está verdadeiramente relacionada à vigilância epidemiológica da doença de Chagas no Brasil.
O encerramento oportuno de um registro de doença de Chagas aguda (DCA) deverá ser feito em até 180 dias a partir da notificação; sua classificação final deverá obedecer a critérios estabelecidos conforme a definição de caso. Ou seja, além dos sinais e sintomas, devem-se levar em consideração os fatores epidemiológicos associados.
São considerados casos agudos de doença de Chagas, por transmissão vertical, crianças com parasitológico positivo ou sorologia reagente para IgG após os nove meses de idade. São nascidas de mães comprovadamente infectadas pelo T. cruzi cuja investigação descarta outro mecanismo de transmissão, e que têm, no máximo, três anos de idade. Após esse período, o caso deve ser identificado como crônico.
Segundo a normativa brasileira, a investigação de casos de doença de Chagas deve se dar somente quando a suspeita for de um caso agudo, e essa deve acontecer de forma imediata ao conhecimento do caso, pois seu principal objetivo é adotar medidas de controle oportunamente e prevenir a ocorrência de novos casos.
A rastreabilidade busca identificar a doença de Chagas em indivíduos assintomáticos. É recomendada a realização de investigação sorológica em familiares (pais, irmãos e filhos) e em outras pessoas que convivem ou conviveram com o caso identificado no mesmo contexto epidemiológico. Sua recomendação é feita a partir da identificação de um caso de doença de Chagas crônica.
Um caso suspeito de doença de Chagas aguda (DCA), por via oral, não está relacionado ao fato de o indivíduo ingerir alimento suspeito de estar contaminado pelo T. cruzi, cuja origem, manipulação e processamento são irrelevantes.
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